domingo, 6 de fevereiro de 2011

Dizeres de amor - Fernando Pessoa





"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"


"O amor é um sonho que chega para o pouco ser que se é".

"Tenho em mim todos os sonhos do mundo!".


Fernando Pessoa

domingo, 12 de dezembro de 2010

Uma apaixonada carta de amor







Eu sei que hoje é um dia especial para mim; entretanto, hoje é só mais um dia especial porque, desde que te conheci, todos os meus dias se tornaram especiais. Desde que nos encontramos e nossos olhares se cruzaram, eu tive a certeza de que havia garimpado nesse imenso garimpo chamado mundo o diamante mais raro e encantador que meus olhos tiveram o deleite de ver. O brilho, as sensações indizíveis e o júbilo em meu coração me deram certeza de que você era a pessoa que o criador havia reservado para me completar. A partir do instante em que te conheci, foi como se uma cortina de fumaça se dissipasse de meus olhos. Eu passei a ver o mundo mais colorido, a beleza na feiúra, a alegria na tristeza, e até mesmo a ter esperança de que um dia a paz e a harmonia reinarão neste nosso planeta tão castigado pelas guerras e pela intolerância. Na verdade, meu amor, eu me tornei um sonhador, o mais idealista dos homens. Eu simplesmente descobri que não há sentimento mais belo, mais intenso e capaz de transformar uma pessoa tanto quanto o amor. A vida, às vezes, pode se tornar muito difícil, mas quando a gente está amando não existem dificuldades e nem obstáculos que não possam ser ultrapassados. Ah, meu amor! E se nesse dia eu me sinto a pessoa mais feliz do mundo, alguém cujo amor é mais forte, intenso e avassalador que qualquer outra força na natureza, eu devo tudo isso a você; a você que apareceu assim tão de repente em minha vida e me transformou; e me transformou a tal ponto que, de quando em quando, eu mesmo nem acredito que esta pessoa é eu mesmo. Por me fazer tão feliz, por me ter dado uma nova vida, por me ter feito acreditar novamente eu te dedico do fundo do coração estas palavras simples e verdadeiras, como é o meu amor por você. Que este dia tão importante para mim, para nós dois, se repita por toda a eternidade...






sábado, 21 de agosto de 2010

Retorno




Meus saltos altos e finos toctoavam lentamente na larga calçada enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas. Os pensamentos estavam bem longe das belas vitrines que se dispunham diante de mim. As cores não me atraiam nem etiquetas, nem letreiros, apenas nosso último encontro.

Na mão o celular mudo denunciava que tudo tinha mesmo acabado. Há dias esperava que se arrependesse do impulso de dizermos adeus um ao outro, e me procurasse. Mas não o fez, e talvez nunca o faça. Sei bem o quanto é orgulhoso e como se antecipa em suas decisões, atitude que muitas vezes o magoa. Mas não desta vez.

Arrisquei chamá-lo ao telefone em mais uma de tantas tentativas. Deixei recados e recados. Quem sabe entenderia que da minha parte não havia mágoa, nem dissabores. Talvez entendesse, mesmo sem atender à ligação, que o amava e que me arrependia de nossa separação. O seu silencio me doía o peito. Era mais que um silêncio de significados, era um ato de desprezo, ou ódio. Sinto que fui deletada de sua vida, parecia, e nada o traria de volta.

Minhas pernas bambearam de tristeza e vi encostada a uma vidraça fria com vertigens e dores. O chão me fugia dos pés e minha mente turbilhava. Não suportaria perdê-lo. A vida não teria mais razão para mim. Como poderia estar você vivendo com minha dor, com nossa ausência? Onde estariam suas mãos, seus olhos, seus lábios que tanto me disseram e que tanto me beijaram com amor. Onde estaria agora meu homem?

As pessoas passavam alheias ao meu sofrimento, quis sentar, mas não havia onde. Precisava ir embora, mas não tinha forças.

Foi quando senti vibrar o celular com seu número na tela. Minha cabeça rodopiou e sequei ligeiramente os olhos para confirmar os algarismos, enquanto ia dizendo “alô”.

Um breve silêncio antecedeu sua resposta. Tremeram minhas mãos e gelaram meus dedos.

Até que, do outro lado sua voz máscula um tanto sôfrega como a minha, respondeu e foi dizendo que me queria de volta e que me amava que estava sofrendo muito. Disse tudo de uma só vez sem pausa. E completou que só voltaria se fosse para casar para termos pelo menos três filhos. Depois sorriu alto e esperou minha resposta.

Inerte, apoiada na vidraça permaneci. Balbuciei um sim, fraco e débil. Mas logo o corrigi em voz bem alta para não haver engano: Quero sim me casar com você e ter muitos filhos, dormir e acordar ao seu lado, quero chorar e rir com você, quero envelhecer ao seu lado, te amparar e sentir seus ombros amparando meu corpo frágil na velhice.

Isto é sim, querida? - disse-me entre risos

É. É o maior sim da minha vida. - respondi sorrindo

Rimos juntos e era tão bom o som de nossas risadas.



autor: Ana Maria Maruggi


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

AMOR IMPOSSIVEL - PAULO SARTORAN






Tomo a liberdade de aqui ressaltar e publicar um texto gostoso, um de tantos que ele escreve, onde ele fala de amor proibido. Acredito que faz parte do grupo de texto CRÔNICA SURREAL. Aproveitem para visitar o Blog do Paulo: http://paulosartoran.blogspot.com/


AMOR IMPOSSÍVEL
Paulo Sartoran


Voltou-se para casa acelerado, pisando ódio e calçada até lhufas, cuspindo abelha e zangão, estufado de vermes do amor, inchado de raiva e desprezo reviu-se o futuro, gozado até lá e distante até cá nos seus sonhos, a paz lacerada por lampejos de beijos de línguas nas cordas vocais, cujas mãos se saudavam em repulsa. Se tapeasse seu rosto às esconsas fugiria dali o amor impossível, os olhos falantes brilhando à cinta-liga, a boca vermelha mexendo para os outros bom dia e pois não e para ele mordendo um silêncio lascivo que os outros diriam em vão.

Mas sofre e prefere fugir-se a amanhã em refúgio às sombras; e à solidão se avança, ele e consigo, como se dois bastassem para garantir-lhe a burrice. Avança dia após dia em retrocesso, escalando a desgraça para baixo do poço, seguindo seu corpo pujante que gritava para ele o que os outros não viam.

E corre. Corre atrás dela nos sonhos e nos sonhos vai preso por achaques de repressão e moralismo, destinado à masmorra a golpes de rabugice lhe açoitam cruéis a libertínia, sangrando volúpia tantos graus seguisse acima. Cai sem sentidos aqui e acolá lhe sobem a serra e lhe mostram a corda, pendurada num alto de galho lhe sorrindo ao pescoço em prenúncio de heresia. Ouve as sirenes e sufoca num anseio incontido, vermelho e espumante lhe batem no peito e lhe desfibrilam os prazeres da carne, trazendo ao passado um resto de azedo e misto de dor e ponta que lhe passa a cutucar no começo e se deflora ao enfiar-se a mão no peito, trazendo um maço de rosas vermelhas que ela plantara em sinal de desejo

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Amor em paz - Vinicius de Moraes





Amor em paz


Eu amei

Eu amei, ai de mim, muito mais

Do que devia amar

E chorei

Ao sentir que iria sofrer

E me desesperar

Foi então

Que da minha infinita tristeza

Aconteceu você

Encontrei em você a razão de viver

E de amar em paz

E não sofrer mais

Nunca mais

Porque o amor é a coisa mais triste

Quando se desfaz



Soneto do amor maior - Vinicius de Moraes





Soneto do amor maior


Maior amor nem mais estranho existe

Que o meu, que não sossega a coisa amada

E quando a sente alegre, fica triste

E se a vê descontente, dá risada.

E que só fica em paz se lhe resiste

O amado coração, e que se agrada

Mais da eterna aventura em que persiste

Que de uma vida mal aventurada.

Louco amor meu, que quando toca, fere

E quando fere vibra, mas prefere

Ferir a fenecer - e vive a esmo

Fiel à sua lei de cada instante

Desassombrado, doido, delirante

Numa paixão de tudo e de si mesmo.



É assim que te quero - Pablo Neruda





É assim que te quero


É assim que te quero, amor,

assim, amor, é que eu gosto de ti,

tal como te vestes
e como arranjas

os cabelos e como
a tua boca sorri,

ágil como a água
da fonte sobre as pedras puras,

é assim que te quero, amada,

Ao pão não peço que me ensine,

mas antes que não me falte

em cada dia que passa.

Da luz nada sei, nem donde

vem nem para onde vai,

apenas quero que a luz alumie,

e também não peço à noite explicações,

espero-a e envolve-me,

e assim tu pão e luz
e sombra és.

Chegastes à minha vida

com o que trazias,

feitade luz e pão e sombra, eu te esperava,

e é assim que preciso de ti,
assim que te amo,

e os que amanhã quiserem ouvir

o que não lhes direi, que o leiam aqui

e retrocedam hoje porque é cedo

para tais argumentos.

Amanhã dar-lhes-emos apenas

uma folha da árvore do nosso amor, uma folha

que há-de cair sobre a terra

como se a tivessem produzido os nosso lábios,

como um beijo caído

das nossas alturas invencíveis

para mostrar o fogo e a ternura

de um amor verdadeiro.


Ternura - Vinicius de Moraes




Ternura


Eu te peço perdão por te amar de repente

Embora o meu amor

seja uma velha canção nos teus ouvidos

Das horas que passei à sombra dos teus gestos

Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos

Das noites que vivi acalentando

Pela graça indizível

dos teus passos eternamente fugindo

Trago a doçura

dos que aceitam melancolicamente.

E posso te dizer

que o grande afeto que te deixo

Não traz o exaspero das lágrimas

nem a fascinação das promessas

Nem as misteriosas palavras

dos véus da alma...

É um sossego, uma unção,

um transbordamento de carícias

E só te pede que te repouses quieta,

muito quieta

E deixes que as mãos cálidas da noite

encontrem sem fatalidade

o olhar estático da aurora.


Quero apenas cinco coisas - Pablo Neruda


Quero apenas cinco coisas..


Primeiro é o amor sem fim

A segunda é ver o outono

A terceira é o grave inverno

Em quarto lugar o verão

A quinta coisa são teus olhos

Não quero dormir sem teus olhos.

Não quero ser... sem que me olhes.

Abro mão da primavera para que continues me olhando.


SONETO DO AMOR TOTAL - Vinicius de Moraes



Soneto do Amor Total


Amo-te tanto, meu amor ... não cante

O humano coração com mais verdade ...

Amo-te como amigo e como amante

Numa sempre diversa realidade.


Amo-te afim, de um calmo amor prestante

E te amo além, presente na saudade.

Amo-te, enfim, com grande liberdade

Dentro da eternidade e a cada instante.


Amo-te como um bicho, simplesmente

De um amor sem mistério e sem virtude

Com um desejo maciço e permanente.


E de te amar assim, muito e amiúde

É que um dia em teu corpo de repente

Hei de morrer de amar mais do que pude


As sem-razões do Amor - Carlos Drummond de Andrade



As sem-razões do amor




Eu te amo porque te amo,


Não precisas ser amante,


e nem sempre sabes sê-lo.


Eu te amo porque te amo.


Amor é estado de graça


e com amor não se paga.


Amor é dado de graça,


é semeado no vento,


na cachoeira, no eclipse.


Amor foge a dicionários


e a regulamentos vários.


Eu te amo porque não amo


bastante ou demais a mim.


Porque amor não se troca,


não se conjuga nem se ama.


Porque amor é amor a nada,


feliz e forte em si mesmo.


Amor é primo da morte,


e da morte vencedor,


por mais que o matem (e matam)


a cada instante de amor.





Não deixe o amor passar - Carlos Drummond de Andrade



NÃO DEIXE O AMOR PASSAR

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.

Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.

Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR

O amor comeu meu silêncio, meu medo da morte...



Os Três Mal-Amados


O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato.

O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço.

O amor comeu meus cartões de visita.

O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas.

O amor comeu metros e metros de gravatas.

O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus.

O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas.

Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X.

Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia.

Comeu em meus livros de prosa as citações em verso.

Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete.

Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa.

Bebeu a água dos copos e das quartinhas.

Comeu o pão de propósito escondido.

Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.

O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas.

O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras.

Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.

O amor comeu meu Estado e minha cidade.

Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré.

Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia.

Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas.

Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam.

Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta.

Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra.

Meu dia e minha noite.

Meu inverno e meu verão.

Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.


MINHA NAMORADA




Se você quer ser minha namorada

Ai, que linda namorada

Você poderia ser

Se quiser ser somente minha

Exactamente essa coisinha

Essa coisa toda minha

Que ninguém mais pode ser

Você tem que me fazer um juramento

De só ter um pensamento

Ser só minha até morrer

E também de não perder esse jeitinho

De falar devagarzinho

Essas histórias de você

E de repente me fazer muito carinho

E chorar bem de mansinho

Sem ninguém saber porquê

E se mais do que minha namorada

Você quer ser minha amada

Minha amada, mas amada pra valer

Aquela amada pelo amor predestinada

Sem a qual a vida é nada

Sem a qual se quer morrer

Você tem que vir comigo

Em meu caminho

E talvez o meu caminho

Seja triste pra você

Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos

E os seus braços o meu ninho

No silêncio de depois

E você tem que ser a estrela derradeira

Minha amiga e companheira

No infinito de nós dois.


Autores: Carlos Lyra e Vinicius de Moraes
e Carlos Lyra

domingo, 8 de março de 2009

CONHECENDO VINHOS - FONTES DE AMOR

Ambiente acolhedor, clima romantico, música ambiente e uma taça de vinho servida em peça de adequada para esta bebida...





Chardonnay: vinho branco de paladar marcante e agradável, possui acidez equilibrada, coloração amarelo palha esverdeado, e vai ficando amarelo ouro com o envelhecimento, seus aromas lembram maçã verde, manteiga, é muito frutado e com notas florais.


Gewurztraminer: vinho branco de coloração amarelo palha, intensa e brilhante.É muito apreciado pelo consumidor brasileiro, por ser bem aromático, porém o plantio desta variedade está cada vez mais diminuto, por problemas de adaptação ao nosso clima. Possui aromas próprios de variedades "moscatel", muito frutado, lembrando abacaxi, tabaco, canela, cravo, amêndoas e grãos tostados.É leve, fino e no paladar é macio, muito marcante.


Cabernet Sauvignon: vinho tinto encorpado com coloração intensa, brilhante, serve muito bem como vinho de guarda (envelhecimento em barris de carvalho ou na própria garrafa).Seus aromas são complexos, melhoram com o envelhecimento, lembram frutas vermelhas (morango, framboesa, amora), pimentão, aroma herbáceo (feno, grama cortada), chocolate e com envelhecimento até pode ter aromas de café e baunilha.


Cabernet Franc: vinho tinto de coloração intensa e brilhante, possui uma boa estrutura, bouquet agradável, é equilibrado. É um vinho mais rústico e robusto, encorpado, de aromas mais fortes, se comparado ao Cabernet Sauvignon, por exemplo.Seus aromas típicos são o herbáceo e frutas vermelhas, bem pronunciados, nota-se alguma nota floral pouco pronunciada e também grãos tostados e baunilha.


Merlot: vinho tinto de coloração intensa e brilhante, de corpo e envelhecimento médios, seus aromas são mais frutados e florais (violeta), lembrando cravo e canela, frutas secas e baunilha, de paladar marcante.


Pinot Noir: vinho tinto jovem de coloração viva, o cultivo desta variedade na Serra Gaúcha é prejudicado pelo ataque severo de moléstias fúngicas e podridões do cacho. Seu vinho é complexo e delicado, extremamente frutado, com aromas que lembram frutas vermelhas, mais morango e cereja, algumas notas florais e até café. Atualmente no Brasil, este vinho é muito utilizado para a elaboração de espumantes, pois confere corpo a esta magnífica bebida.


Gamay: vinho tinto jovem de cor vermelho rubi, leve, descontraído e frutado.O seu aroma é intenso, lembra framboesa, figo e banana, frutas secas, cravo e canela.Geralmente, é consumido no mesmo ano da sua elaboração, pois senão pode oxidar e perder todas as suas características iniciais.


Tannat: vinho tinto de coloração viva e intensa, vermelho rubi com tons violáceos.Esta videira é de cultivo recente no Brasil, porém no Uruguai é muito cultivada, por seu vinho possuir coloração intensa. Seu aroma lembra cacau, pimenta, baunilha e manteiga. No paladar ele é ácido e tânico (adstringente), o que forma um paladar bem agradável.


(da Equipe Faz Fácil)

GEISCHAS

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Você não me ensinou a te esquecer - Bruno e Marrone




Você não me ensinou a te esquecer
Bruno e Marrone




Composição: Fernando Mendes / José Wilson / Lucas



Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto
E nesse desespero em que eu me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar
E nesse desepero em que eu me vejo
já cheguei a tal ponto
de me trocar diversas vezes por você
só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Intimidade


Intimidade

Capitoso beijo
laça nossas bocas.

Ávidas vasculham
nossas línguas

Sangram lábios vermelhos
nos alvos dentes

Devassa, lasciva
provoco ...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Escreva para o Blog Poesias e Cartas de Amor

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Escreva sua carta de amor ou poesia para o blog: blogcartasdeamor@gmail.com
O autor do texto deverá ser você mesmo. O site não se responsabiliza pela origem dos textos enviados. Devemos respeitar os direitos autorais de textos que estejam publicados em qualquer meio de comunicação.
Quem sabe seu texto poderá ser publicado?
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